quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Comerciantes contratam temporários para o fim do ano no Alto Tietê

Setores de vestuários e eletrônicos são os que mais abrirão vagas.
Após o fim do contrato, trabalhador tem chances de ser efetivado.

Gabriela StuartDo G1 Mogi das Cruzes e Suzano
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Comércio abre vagas temporárias devido a festas de fim de ano (Foto: Gabriela Stuart/G1)Comércio abre vagas temporárias devido a festas
de fim de ano (Foto: Gabriela Stuart/G1)
Com a proximidade das festas de fim de ano, o comércio do Alto Tietê deve gerar cerca de 2,5 mil empregos temporários, segundo o Sindicato dos Empregados no Comércio de Mogi das Cruzes (Sincomerciários). De acordo com o presidente, Jair Mafra Machado, os setores de vestuário e eletrônicos são os que mais devem contratar.
“Por amostragem, acreditamos que entre 800 e mil vagas já foram preenchidas. Sendo assim, temos a expectativa de contratação de mil a 1,5 mil pessoas para as vagas temporárias”, conta Machado, que ressalta que as faixas etárias das contratações estão entre 20 e 35 anos.
Já a expectativa do Sindicato do Comércio Varejista de Mogi das Cruzes (Sincomércio) é que o número de novas contratações possa chegar a 6 mil, já que, atualmente, cerca de 9,5 mil empresas atuam no comércio varejista na região. "Considerando que 65% dessas empresas não precisam preencher postos de trabalho com horários extra, isto é, trabalham em família ou são de setores que não têm produtos para festas natalinas, conclui-se que teremos um 'mundo' de mais de 3,3 mil empresas aptas a contratar”, diz o presidente do Sincomércio, Airton Nogueira.
Nogueira diz que se cada uma dessas empresas contratar mais dois funcionários existe uma possibilidade de criação de 6,6 mil novos postos de trabalho no comércio varejista do Alto Tietê.
Segundo dados do Sincomércio, as contratações temporárias devem ganhar força neste mês e na primeira semana de dezembro. A orientação para quem busca uma oportunidade é levar o currículo na loja de interesse.
Contratações
Muitas lojas já começaram a contratar novos funcionários para atender a demanda do final de ano. Regina da Conceição Pires, gerente de uma loja de calçados em Mogi das Cruzes, diz que a seleção já foi feita e os temporários serão contratados para trabalhar durante um mês. “Neste setor, o perfil desejado é aquele em que o vendedor já tem experiência, por causa do tempo”, explica a gerente.
Além disso, há a chance de uma efetivação após o contrato temporário. “Sempre ficam um ou dois”, conta Regina. Segundo ela, força de vontade, responsabilidade e dedicação contam a favor de um funcionário que planeja ser efetivado.
Com as confraternizações típicas do final de ano, os bufês também contrataram temporários para atender a demanda. “Para conseguir uma vaga nesta área, o candidato deve ter disponibilidade de horários por causa dos eventos”, afirma Katerine Araújo, proprietária de um bufê em Mogi das Cruzes.
Katerine afirma que os funcionários esporádicos recebem por dia. “O valor depende da função. Pode ser de R$ 70 até R$ 350". Nesse caso, segundo a dona do bufê, o temporário também tem chances de ser efetivado. “Depende da própria disposição.”
Dicas
Para a entrevista de emprego, Jair Mafra Machado, presidente do Sincomerciários, dá algumas dicas. “O candidato a uma vaga de emprego deve, principalmente, ser ele mesmo, ou seja, vender sua imagem real. O candidato deve ter uma boa apresentação pessoal e também tomar cuidado com o linguajar. Não precisa ser totalmente formal, mas precisa tomar cuidado com gírias e palavrões."
Além disso, Machado diz que o candidato deve estar vestido de acordo com o perfil da empresa. “Se a vaga for para uma loja de moda jovem ou artigos esportivos até cabe bermuda e camiseta, mas se for de moda masculina já não é aconselhável.”
Uma pesquisa realizada pelo Sincomércio junto às grandes redes varejistas mostra que cerca de 15% dos funcionários temporários são efetivados.
Para se tornar um funcionário fixo, o presidente do Sincomerciários também fornece algumas orientações. “O empregado tem que demonstrar boa vontade, deve gostar de gente e ter prazer em ajudar. Muitas vezes o empregado não é efetivado logo após o término do contrato temporário, mas, geralmente, no decorrer do ano, quando abre uma vaga de trabalho, as empresas chamam primeiro aqueles empregados que já trabalharam nela."

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