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sexta-feira, 15 de março de 2013

O poder da autoconfiança


A história a seguir é real e gosto muito de contá-la, pois mostra a importância da autoconfiança no desenvolvimento da carreira e conquista do seu espaço. Uma média empresa de consultoria de São Paulo, com aproximadamente 200 funcionários, realizava a cada duas semanas uma reunião geral com todos os seus 8 diretores. Um deles chamava-se Getúlio e era conhecido entre os colegas como ‘o mala’. Ninguém gostava dele porque ele tinha a mania de procurar ‘pelo em ovo’, ou seja, quando o grupo já tinha tomado uma decisão, ele sempre levantava um ponto: “Acho que não discutimos isso o suficiente” e fazia todo mundo voltar a debater o assunto. Uma reunião com o Getúlio levava sempre mais tempo, até uma hora a mais. Getúlio, ‘o mala’.
Nesta época, eu dava consultoria para esta empresa e uma vez um dos sócios me disse que pensava em dispensar o Getúlio. Perguntei por que ele faria isso e ele respondeu laconicamente: “Não precisamos de gente como ele aqui. Precisamos de pessoas que jogam junto, como um time e não do contra, como ele”. Então, fiz outra pergunta: “Alguma vez o Getúlio levantou uma questão que, depois de discutirem mais, vocês mudaram a decisão e a nova decisão acabou se provando melhor?” Ele respondeu que sim, inclusive mais de uma vez.
“Bem”, completei, “acho que o Getúlio é a pessoa mais importante que você tem na sua equipe". Ele parece ser o único que não se sujeita a votar pela maioria. Ele tem uma opinião própria e não tem medo de manifestá-la e lutar por ela. Isso é raro nas empresas. Normalmente as pessoas têm medo de serem diferentes, ou pior, não conseguem enxergar o que está na cara delas. Quando você encontra uma pessoa que vê o que ninguém viu, precisa mantê-la a todo custo, pois ela pode abrir os olhos de quem só tem uma visão da coisa.
Ele refletiu e acabou cedendo ao meu argumento. Getúlio continua lá, depois de quase 10 anos deste episódio. Mas a história não acaba aqui. Há dois meses encontrei o Getúlio e fomos tomar um café. Ele está muito contente na empresa, como responsável pela área de novos produtos. Apenas neste momento mencionei o que havia acontecido naquela ocasião. Ele ficou espantado, não sabia de nada e me agradeceu muito. Então, perguntei a ele: “Você não tem medo de ficar falando as coisas assim, na lata, sem se importar se vai agradar ou não? E se eu não estivesse lá? E se eu não intercedesse a seu favor? Você poderia ter perdido o emprego!”. A resposta foi surpreendente e representou uma grande lição para mim:
“Sabe o que é, Marcos? Eu não estou muito preocupado com emprego, não. Posso ter muitos defeitos, mas sou muito bom no que faço. Sei disso porque já recebi muitas ofertas para ir para o concorrente. Se eu tivesse perdido o emprego, sei que no dia seguinte já estaria empregado de novo, talvez até com um salário melhor. Só que eu gosto daqui, me sinto bem com as pessoas, sei que posso fazer a diferença e é exatamente por me importar que quero continuar.”
Trocamos mais algumas ideias e nos despedimos com o compromisso de mantermos contato. Enquanto via ele sair, pensei em como é importante o autoconhecimento, saber do que somos capazes, conhecer nossas limitações e potencialidades. É com este domínio que desenvolvemos a autoconfiança que nos dá liberdade e autonomia para arriscar, ir até os limites e fazer as mudanças necessárias em qualquer lugar.
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7 rituais para melhorar a produtividade no trabalho


1. Beba água quando acordar: A biologia ensina que o corpo perde água enquanto dormimos. Isto significa que, ao acordar, estamos realmente desidratados. Um copo de água assim ao levantar te ajuda a despertar melhor.
2. Faça um planejamento semanal: Para manter a produtividade no trabalho e enfrentar a diversidade de tarefas do dia a dia, é necessário dedicar tempo ao planejamento semanal. Nele devem ser inclusas todas as atividades da semana, sejam pessoais ou profissionais. A recomendação é planejar aproximadamente 70% do tempo, deixando os outros 30% para contingências e urgências.
3. Defina três objetivos: “Quais são as três tarefas mais importantes do meu dia?” Estabelecê-las ajuda a organizar o dia. Certifique-se de não encerrar o dia até concluí-las.
4. Utilize a tecnologia para organizar suas atividades: Encontre um modelo de organização e planejamento que mais combine com você. Pode ser o Outlook, Excel, Google Apps, SmartPhone ou mesmo uma agenda de papel, um caderno.
5. Fuja dos ladrões do tempo: São diversos os ladrões do tempo, e-mail, redes sociais, reuniões corporativas, falta de organização. Para se livrar dos piores inimigos da produtividade a recomendação é estabelecer horários para checar e-mail e navegar nas redes sociais.
6. Movimentar-se: Pode parecer clichê, mas é verdade: movimentar, pelo menos um pouco, o corpo pela manhã ajuda a manter a energia ao longo do dia e é uma prevenção para o estresse da semana.
7. Refletir: “O que me deixa bem?”, “O que precisa melhorar?”, “Por que agi assim?”. Deixar um espaço na sua agenda diária para reflexões como estas pode ajudar a entender melhor suas atitudes profissionais.
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No trabalho, deve-se buscar o equilíbrio entre profissional e pessoal


SÃO PAULO – Saber se relacionar no mundo corporativo é uma questão importante na trajetória profissional. No entanto, para se aproximar e conquistar a confiança dos demais membros da equipe, alguns podem pensar que é necessário se tornar amigo da pessoa. Outros, por sua vez, com medo de problemas inerentes às amizades, preferem manter os relacionamentos do trabalho no âmbito estritamente profissional.
No entanto, a sugestão do especialista em liderança, desenvolvimento humano e performance organizacional, Alexandre Prates, é buscar pelo equilíbrio. Prates explica que são erros comuns dos profissionais acharem que precisam construir amizades para se integrar na equipe ou conquistar a confiança de seus pares.
O que acontece é que as amizades, nas quais as pessoas expõem suas fraquezas, seus medos, suas opiniões, salvo em alguns casos de indivíduos muito maduros, pode gerar baixa produtividade. 
Além disso, fica mais difícil de o profissional apontar os erros cometidos pelos seus colegas.

Estritamente profissional?
Se por um lado não é a estratégia mais indicada construir amizades com todos os membros da equipe, “as pessoas também erram ao achar que o relacionamento tem que ser estritamente profissional”, comenta Prates. De acordo com o especialista, o profissional não tem que pensar que não pode ter outro tipo de conversa na empresa senão sobre assuntos relacionados ao trabalho.
O que acontece é que, quando o relacionamento é somente profissional, deixa-se de lado o emocional, que é uma das esferas mais importantes para os seres humanos. “Não ter envolvimento emocional é um fator desmotivacional para as pessoas”, lembra Prates.
Além disso, boa parte do que se alcança dentro do mundo corporativo é na base do relacionamento. Assim, o contato mais próximo entre as pessoas vai ajudar a conquistar mais facilmente os objetivos, “todos precisam de outras pessoas”, observa Prates.

Não esqueça do futuro
Perceba, portanto, que para obter a confiança dos seus pares e líderes, e conquistar relacionamentos fortes, o profissional tem que mesclar uma certa dose de vínculo emocional com uma dose um pouco maior de cuidado com o que fala e como se comporta fora do escritório, e até mesmo dentro dele.
Nesse sentido, se a sugestão é participar de happy hour, conversar sobre aspectos da vida que não os relacionados ao ambiente profissional, cuidado com a transparência exagerada. Prates lembra que é, sim, preciso criar um vínculo, mas sem esquecer que no futuro seu colega pode ser seu chefe, ou que você pode precisar dele para uma nova posição.
Na prática, é essencial tomar cuidado com o que se fala. Construir credibilidade leva tempo, mas “para sujá-la é questão de segundos”, explica Prates. Se o ambiente profissional é um lugar de competitividade, isso não deve limitar que se construa relacionamentos mais amplos, desde que o profissional não prejudique sua própria imagem ao falar demais.

Fonte:
http://www.infomoney.com.br/carreira/noticia/2220726/trabalho-deve-buscar-equilibrio-entre-profissional-pessoal

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Os 13 pecados na prestação interna de serviços


Algumas pessoas são muito mais valiosas para nossas empresas do que podemos imaginar. Às vezes, quando a organização cresce e somos obrigados a colocar regras para manter a ordem, acabamos sacrificando aquilo que é importante para o negócio. Houve um curto período da minha carreira no Citibank que eu coordenei o call center do banco, uma das experiências mais desafiadores pelas quais já passei. Como em qualquer call center, os atendentes são mal remunerados, têm pouca formação e a rotatividade é alta. Para manter o mínimo de ordem e padrão de atendimento, eles devem seguir roteiros pré-determinados, os scripts.
De tempos em tempos, fazíamos a análise do cumprimento dos padrões para avaliar o desempenho individual dos atendentes da área como um todo. Um desses indicadores era o tempo gasto em cada atendimento. O padrão era 3 minutos, ou seja, se a média do atendente fosse acima disso, significava que ele estava gastando tempo demais para atender o cliente e a fila de espera aumentava, causando insatisfação.
Adriana era uma destas atendentes. Um amor de garota, muito atenciosa e prestativa, mas péssima no cumprimento dos indicadores. Mês após mês, sua média por atendimento era sempre de 3,5 ou até 4 minutos. A sua supervisora sempre chamava sua atenção e explicava a importância de atender com rapidez os clientes. Ela prometia que ia se esforçar, mas no mês seguinte a média só aumentava. Quando houve um corte de pessoal, tivemos que dispensar a coitada da Adriana.
No dia seguinte ao de sua saída, alguns clientes começaram a perguntar sobre Adriana e questionar porque ela saiu. Intrigados, fomos investigar e descobrimos que muitos clientes só queriam ser atendidos por ela. A justificativa: ela era a única pessoa que não tratava os clientes como se fosse uma batata quente, perguntando o tempo todo ‘mais alguma coisa, senhor?’. Pelo contrário, segundo eles, Adriana ficava com o cliente na linha o tempo que fosse necessário até que o problema fosse resolvido ou a dúvida esclarescida, sem se preocupar em encerrar a ligação. Ela realmente se importava com o cliente.
Só neste momento nos demos conta que estávamos medindo coisas erradas. Havíamos dispensado a única pessoa que se importava mais com o cliente do que com as métricas internas. Pessoas assim são raras e não podem ser ignoradas. Logo que percebemos o erro, procuramos a Adriana, a recontratamos e mudamos os 
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Eu e meu chefe: uma relação delicada


Achar a medida certa para manter o equilíbrio de qualquer relação é um desafio, mas quando o assunto se estende para o âmbito profissional e os protagonistas são chefe e subordinado a questão torna-se ainda mais delicada. Nessa esfera qualquer deslize pode significar o fim de carreira para uma das partes e algumas vezes, dependendo do desmedido, até mesmo as duas podem sofrer as consequências.
 
Segundo pesquisa realizada pela Trabalhando.com Brasil, com 325 profissionais, a maioria dos entrevistados (52%) acredita que a amizade com o chefe é algo positivo para a carreira, e que pode harmonizar o ambiente profissional. Mas os outros 48% acreditam que essa relação atrapalha a carreira.
 
O local de trabalho é onde os profissionais passam grande parte do dia, promovendo maior interação e até mesmo intimidade entre as pessoas, portanto é essencial que cada um contribua para manter um clima amistoso e colaborativo onde todos convivam bem. Horas extras, almoços e até mesmo caronas com o chefe ajudam a unir o útil ao agradável, pois além da conveniência surge também um tempo a mais para as discussões de trabalho.
 
É natural que as pessoas aproximem-se, mas o convívio frequente com diferentes personalidades submetidas a pressões diversas e interesses muitas vezes divergentes pode gerar mal entendidos. Principalmente quando a proximidade é com “quem dá as cartas”. Essa configuração pode comprometer o clima no trabalho e afetar de forma significativa o desempenho da equipe, colocando em risco os resultados.
 
Algumas vezes, um colega que era par é promovido e torna-se chefe. Esse é um caso clássico onde os envolvidos precisam rever comportamentos e ressignificar a relação antes compartilhada em outros moldes.
 
Em uma sessão de coaching executivo, uma coachee de 38 anos há três meses promovida a líder de uma equipe de cinco pessoas desabafa: “Padeço muito mais pela dificuldade de adequação do modo como lidávamos em equipe do que pela sobrecarga de trabalho. Mesmo depois de muito conversar para esclarecer alguns pontos percebo ainda o  grande desconforto de alguns colegas por terem de solicitar minha aprovação. Preciso aprender a dar limite sem ferir suscetibilidades. Esse, hoje, é o meu maior desafio e acredito que o deles também.”
 
Há algo de errado em visualizar no chefe um modelo de referência e querer compartilhar com ele suas demandas e expectativas? Não. Se essa relação oferece convergências e admiração, pode até mesmo agregar valor às trocas no ambiente de trabalho, desde que ambos tenham maturidade para compreender e respeitar os limites necessários, pois alguns colaboradores julgam a proximidade com o chefe como chancela.  É preciso haver cautela na comunicação e cuidado com o tom das brincadeiras para evitar exposições que prejudiquem o convívio com a equipe, que por sua vez, pode interpretar os excessos como bajulação e favorecimento.
 
Nos moldes das novas lideranças é cada vez mais comum o gestor aproximar-se da sua equipe pelo compromisso assumido com o desenvolvimento contínuo das pessoas. Aliás, é bem mais fácil desenvolvê-las quando há o entendimento de quem elas são e do que elas querem realizar. E como conhecê-las e entendê-las sem que haja proximidade?
 
A relação antes dita chefe-subordinado, hoje assume a configuração de líder-colaborador. O subordinado que era obrigado a obedecer ao chefe nos moldes “eu mando e você executa”, hoje, expõe suas ideias e opiniões e se necessário contra-argumenta com seu gestor. É uma relação de confiança e tanto líder como colaborador propõem-se ao desafio de aprender a dar e receber feedback no sentido de preservar os limites. Mas, na dúvida sobre a melhor maneira de agir não hesite em refletir bastante e discutir sobre o assunto antes de assumir uma posição.
 
A proximidade com o líder, chefe, gestor, seja qual for a convenção, pode existir e ser útil no propósito de facilitar o desempenho conjunto, desde que não comprometa o bom desempenho das funções, a entrega do resultado e a boa relação com o grupo, pois a linha é tênue e é imperativo que líder e liderado saibam portar-se nas suas funções, assumindo as devidas responsabilidades e cientes de que: chefe pode até ser amigo, mas acima tudo é chefe e deve prioritariamente agir como tal. Isso é fato.
 
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9 erros que matam seu crescimento pessoal


Erros mais comuns:
1. Pensamos que já sabemos tudo
Armadilha sutil, especialmente para quem passa anos lendo sobre motivação, desenvolvimento pessoal e genéricos de auto-ajuda. Chega-se a um ponto em que o discurso parece vencido e as idéias velhas e repetidas.
Este é o ponto em que sua mente pode se fechar a novas idéias, ou não se aprofundar em conceitos de que só tratou superficialmente, e interromper o processo de aprendizado.
Há de fato muita repetição na literatura de ‘self improvement’, mas há uma diferença crucial entre ler sobre ‘hábitos vencedores’ e transformar sua rotina com eles.

2. Atender a todas as idéias revolucionárias da moda
Desenvolvimento pessoal é hoje uma indústria de Mídia. Há muitas correntes e autores verdadeiramente úteis, mas querer adotar todas as metodologias e absorver todos os conceitos pode transformá-lo em um monge-executivo-pai-rico-altamente-eficaz-que-não-sabe -quem-mexeu-no-seu-queixo.
Nada, em suma.
Pesquise o máximo até encontrar uma corrente de pensamento que se alinhe a seus objetivos e valores, então se aprofunde e pratique.
3. Não transformar leitura em ação
Interessar-se em auto-desenvolvimento é importante, mas nenhum livro ou blog transformará sua vida se você não converter idéias em ação.
Conhecimento sem aplicação é informação estéril.

4. Desistir fácil
Este conselho é um clichê, você já sabe sobre isso. Já leu artigos e citações, já assistiu dezenas de filmes sobre a importância de não desistir diante da primeira derrota. Então use esse conhecimento, inclusive de que cada derrota contém mais aprendizado que a vitória prometida: outro clichê, mais verdadeiro ainda.

5. Preocupar-se demais com a opinião alheia
Um dos problemas de ter medo de que outras pessoas reajam mal às suas atitudes ou idéias é que isso infalivelmente vai acontecer. Não importa o quão brilhante ou vexatória possa ser sua iniciativa, sempre haverá pessoas (às vezes muito próximas e queridas) prontas para condenar ou ridicularizar. Aceite e persista.
6. Inconstância
Desenvolvimento pessoal e profissional é uma escola para toda vida. As exigências do processo às vezes pesam, e falta comprometimento ou (senso de) tempo para se dedicar com afinco ao próprio aprendizado.
É um fardo? Sem dúvida.
É trabalho duro? Bingo!
Mas o processo de crescer tem muito mais aspectos positivos que negativos, e o próprio propósito de construir um futuro melhor nos dá energia para cruzar os dias difíceis da vida corporativa, muitas vezes sob pressão, ansiosos e estressados.
As chaves para superar esta armadilha são paciência, consistência e um quê de humildade. Confie no seu crescimento.
7. Criar expectativas irracionais
É natural começar projetos com entusiasmo, planejando grandes resultados no fim da estrada. É esta visão que dá força para subir os degraus da escada. Os problemas começam quando você se torna escravo desta visão, e qualquer resultado abaixo do milagre sonhado pode levar à frustração e à desistência.
A habilidade de desenvolver expectativas factíveis vem com a experiência. Prepare-se para lidar de forma madura com pequenas doses de frustração, e sobretudo a não parar por causa delas, até se tornar um visionário realista e eficaz.

8. Não enfrentar seus próprios demônios
Desenvolvimento pessoal inclui auto-conhecimento, o que inclui observar e analisar honestamente nossas experiências passadas, nossas emoções, fragilidades, temores, relacionamentos e EGO.
A vida que construímos até hoje influencia diretamente nossa personalidade e o modo como agimos e reagimos ao mundo. Conhecer nosso mapa psicológico e emocional requer observar e reconhecer nosso lado sombrio, requer ‘mexer no lodo’ para curar velhas fraquezas e se tornar mais forte.
Essa é a parte que os livros mais simplórios de auto-ajuda ignoram, pois é desconfortável de se tratar. Mas se você está realmente empenhado em crescer como pessoa, em algum momento vai ter que enfrentar seus próprios demônios. É preciso sinceridade consigo mesmo e um pouco de misericórdia, mas no final do filme você sai vivo e melhor.

9. Não tomar a responsabilidade para si
A sociedade, os parentes, os amigos e o governo influenciam sim nossas vidas, mas se você colocar sobre eles a responsabilidade sobre o que acontece com você, NUNCA vai ter poder para conduzir a própria vida.
Tomar a responsabilidade para si inclui assumir a direção sobre sua carreira, gerenciar melhor seu tempo disponível, e ser proativo para melhorar a qualidade de seus relacionamentos, inclusive cônjuge, pais e filhos.
Quem sabe assim nos tornaremos aquilo que queremos ser quando crescer.
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Dê um tempo para a sua cabeça


O número de compromissos e tarefas diárias só aumenta a cada dia e o tempo parece ser cada vez menor. Com tantas missões para cumprir, muitas vezes é difícil conseguir lembrar tudo que precisamos fazer durante o dia. Isso nos deixa irritados, eleva o nível de estresse e não nos permite dedicar bem a nenhuma tarefa cotidiana.
 
Nesse caso, organização é a palavra de ordem. Não dá para trabalhar de forma eficiente com uma rotina bagunçada. É um grande desafio organizar a rotina de modo que nenhuma tarefa fique de lado e nosso estresse não nos leve à loucura.
 
Tenha uma postura ofensiva diante das suas demandas, nada de ficar na defensiva. Não espere que os compromissos venham até você, antecipe-se a eles. Reserve um tempo no início do dia para pensar sobre tudo que você tem agendado, avalie o tempo que você vai levar em cada uma dessas questões e qual a melhor maneira realizá-las.
 
Relacione todas as suas tarefas de forma discriminada. É muito importante não deixar todos os seus compromissos e obrigações misturados, ou você acabará confundindo o que já foi feito com o que ainda precisa fazer. Procure deixar tudo esquematizado. Há muitas empresas que possuem sistemas que possibilitam esta organização. Se a sua empresa não possui ou se você for um empreendedor individual, sugiro organizar tudo em uma planilha.
 
Atente-se para não perder mais tempo do que o necessário em apenas um projeto. Isso aumenta o seu nível de ansiedade e diminui a sua capacidade de raciocínio e o seu cérebro perde a capacidade de resolver problemas.
 
Outra maneira de agir de forma ofensiva, diante da péssima situação de demandas em excesso e falta de tempo, é delegar funções. Não seja centralizador e tente assumir tudo sozinho. Procure estar rodeado de pessoas nas quais você confie e identifique as competências específicas de cada um. Divida as suas tarefas para que você não se sinta sobrecarregado. Sem muitas preocupações na cabeça você irá realizar tudo com muito mais competência.
 
E terá tempo para descansar a cabeça.
 

3 dicas para lidar com a frustração no trabalho


1. Não se ofenda com coisas que não pode mudar: mesmo que você tenha todos os motivos a seu favor para se sentir ofendido, saiba a diferença entre a ofensa e a indignação. Enquanto você estiver se sentindo assim, todas as suas ações serão pautadas por essa emoção. Você corre o enorme risco de serem feitas de maneira imatura e precipitada – dois erros que você deve evitar ao máximo no trabalho.
 
Por outro lado, estar indignado é o tipo de postura que pode levar a uma mudança muito mais saudável e produtiva para a empresa e também para sua reputação, já que ela é feita pelo bem de todos e pelo objetivo da mudança para o melhor.

2. Pare de procurar por frustrações e ofensas: o velho ditado se encaixa perfeitamente nessa situação: quem procura, acha. Se você está na disposição de ficar irritado, pode ter certeza que até mesmo o barulho de alguém digitando irá tirá-lo do sério. Além de não contribuir em nada para seu desempenho e humor, esse tipo de situação afeta também o trabalho de seus colegas, que terão de suportar alguém assim por no mínimo seis horas de trabalho.
 
Procure enxergar as coisas de maneira mais positiva e não deixe que os problemas se tornem mestres de suas emoções, mas aprenda a dominá-las acima das situações cotidianas. Acredite, isso é possível.

3. Dê espaço para que as outras pessoas possam ser elas mesmas: esse é um desafio diário, que você irá enfrentar praticamente todos os dias da vida, seja no trabalho ou no convívio pessoal. As diferenças entre você e outra pessoa são o que torna cada um único, mas também podem ser consideradas as maiores responsáveis por conflitos de relacionamento e convívio.
 
O segredo é dar a cada um – inclusive a você mesmo – o espaço necessário para poder se expressar dentro dos limites dos ambientes, no caso, o corporativo, e se sentir bem-vindo e valorizado. Aprenda a enxergar as diferenças como peça fundamental para a inovação.
 
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Porque as empresas precisam evoluir do modelo de controle para o modelo de colaboração?


Listamos três motivos que justificam esta mudança:
Novos desafios que não podem ser resolvidos com o modelo tradicional de gestão. As empresas devem ser mais flexíveis e mudar de modo mais rápido. Precisam aprender a inovar continuamente e a criar ambientes de trabalho que encorajem as pessoas a dar o melhor de si ao invés de tratá-las de forma automática, como robôs.
Acesso facilitado a ferramentas de apoio ao processo de construção do conhecimento compartilhado. A reestruturação do processo de gestão com base da colaboração nunca foi tão disseminado. Além disso, o desenvolvimento da cultura colaborativa tem sido suportado por diversos recursos e ferramentas acessíveis ao ambiente empresarial, como blogs, fóruns, wikis e redes sociais corporativas que possibilitam às pessoas trabalharem em conjunto sem estarem hierarquicamente organizadas.
Diversidade da força produtiva. O ambiente de trabalho está cada vez mais diversificado, várias gerações com perfis bem diferentes estão atuando em conjunto e as empresas precisam aprender a gerar resultados neste novo cenário. Um modelo de gestão mais aberto e horizontal facilitará este processo e as empresas que conseguirem se adaptar poderão usufruir de um crescimento mais acelerado e contínuo.
Para que estes desafios sejam superados as empresas precisam apoiar suas lideranças, dando o suporte técnico e cultural necessário para o compartilhamento de informações. Isto poderá fortalecer a construção de um ambiente com profissionais mais engajados e com maior distribuição de responsabilidades na busca de melhores resultados para o negócio. 

5 dicas para mudar um departamento desorganizado


1 – Fuja da Síndrome de Dom Quixote – Não adianta querer ser o herói e sair em uma jornada atrás de moinhos de vento. Ninguém gosta do cara que chegou ontem e tenta fazer o seu mundo virar o mundo de todos. Você vai virar o pentelho, vai criar inimizades e só piorar a situação de todos.
 
2 – Seja um exemplo – Se você quer mudar alguma coisa, mude a única coisa que você tem (ou deveria) ter controle: suas atitudes. A equipe não planeja? Planeje você! Pare na sexta e planeje os próximos dias. A mesa das pessoas é uma bagunça? Mantenha a sua mesa limpa. As pessoas copiam todo mundo? Você vai usar a cópia oculta. As pessoas mandam tudo em cima da hora? Você vai enviar com antecedência. Pode demorar, mas o seu exemplo, quando persistente, consistente e visível vai começar a ter efeitos, talvez no cara da mesa do lado, no estagiário, no coordenador, etc. uma hora chega em quem tem de chegar.
 
3 – Descubra as prioridades – Se tiver uma palavra para ajudar a colocar ordem na bagunça, essa palavra é prioridade. Pergunte a todo instante: qual a verdadeira prioridade que devemos fazer? Questione seus pares, seus líderes. Assim que descobrir escreva, grude na parede. Mudou? Escreva de novo e coloque abaixo da anterior. Mudou de novo? Grude abaixo. Uma hora alguém vai perguntar que tripa de papel é essa que começa na parede e chegou ao chão.
 
Uma coisa é você dentro do que é prioritário, definir novas atividades, mas mantendo a prioridade. Outra coisa é prioridade que muda e arrasta um conjunto de novas atividades, jogando fora o que foi feito. Isso é desorganização e quando fica registrado as pessoas responsáveis começam a se tocar.
 
4 – Converse sobre gestão de tempo com seus líderes – Eu recebo muitos e-mails de chefes que receberam algum dos meus livros de presente de seus subordinados. Se você é o chefe, isso é um sinal! Agradeça a preocupação, leia sobre o assunto, faça um curso e comece a mudar as atitudes de todos. O estresse perde bons profissionais mais do que propostas maiores de um concorrente. Se você é o subordinado, exponha o assunto sempre que tiver uma chance, mas não apenas no tom de reclamação, vá na linha de feedback: aponte o problema e sugira algo a ser feito.
 
5 – Defina um deadline – Nada dura para sempre, sua paciência também não vai durar se nada mudar. Entenda que as pessoas criaram seus hábitos de produtividade há décadas e não será em três meses ou pouco mais que um milagre vai acontecer. Dê tempo ao tempo, mas que não seja eterno. Defina até onde é seu limite e quando irá começar a buscar alternativas.